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Somos Flores No Jardim Do Amor



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Contos




Quando criança,por causa de meu caráter impulsivo,tinha raiva a menos provocação.Na maioria das vezes,depois de um desses incidentes,senti-me envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoada.
Um dia,meu professor me viu pedindo desculpas,depois de uma explosão de raiva,entregou-me uma folha de papel e me disse:
-Amasse-a!
Com medo,obedeci e fiz com ela uma bolinha de papel.
-Agora -voltou-me a dizer - deixe-a como estava antes.E obvio que não pude deixá-la como antes.
Por mais que tentei,o papel ficou cheio de pregas.
Então,disse-me o professor:
-O coração das pessoas e como este papel.A impressão que deixamos será tão difícil de apagar como este papel amassado. Assim aprendi a ser mas compreensivo e mais paciente.Quando sinto vontade de estourar, lembro-me do caso do papel amassado.


Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o dialogo que tratavam.
A primeira disse: -Eu sou a paz ! Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarinho,apagou totalmente.
A segunda disse: -Eu chamo fé ! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar a fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou. Eu sou o Amor ! não tenho mais forcas para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, mas esquecem-se ate daquelas a sua volta que lhes amam. E sem esperar apagou-se.
De repente, entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
Que e isso? Vocês deveriam queimar e ficarem acesas ate o fim, dizendo isso começou a chorar.
Então a quarta vela falou: - Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas. Eu sou a esperança !
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.


Uma mulher morava em uma humilde casa com sua neta muito doente. Sem recursos para levá-la ao medico,decidiu enfrentar a caminhada ate a cidade próxima,em busca de ajuda.No hospital da cidade,foi orientada a retornar trazendo a neta,que deveria ser examinada.
A mulher fez o caminho de volta, pensando no que faria para trazer a criança, pois ela não conseguia sequer se manter em pe. Ao passar por uma igreja, decidiu entrar. Viu outras pessoa orando e pediu a elas que orassem por sua netinha.Passados alguns minutos,ela mesma se animou a fazer sua oração e em voz alta foi falando:"Jesus,sou eu.Olha,a minha neta esta muito doente.Eu gostaria que o Senhor fosse lá para curá-la.Jesus, o Senhor pega uma caneta que vou dizer onde fica".
Depois de uns segundos, continuo: “Já esta com a caneta, Jesus”? Então o Senhor vai seguindo em frente e quando passar o rio com a ponte, o Senhor entra na segunda estradinha de terra. Não vá errar, ta?
Os que estavam por perto acharam interessante aquele monologo. Alguns,no entanto,mal podiam conter o riso.Mas a senhora,de olhos fechados,continuo: "Andando mais um pouquinho,tem uma vendinha.Pega a rua da mangueira que o meu barquinho e o ultimo da rua.Pode entrar que não tem cachorro.Olha,Jesus,a porta esta trancada,mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho,na entrada.O Senhor pega a chave,entra e cura a minha netinha.mas,olha só Jesus, por favor,não esqueça de deixar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho,senão eu não consigo entrar".
Terminada a oração, ela se levantou e foi para casa.
Ao entrar, sua netinha veio correndo recebê-la. "Minha neta,você esta de PE? Como e possível?".E a menina respondeu: "Vovó,eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando. Ai,entrou em meu quarto um homem alto,vestido branco, e mandou que eu me levantasse. E eu me levantei. depois,ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha que ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora que ele iria deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho.


Raivoso, soluçando, rosto triste, olhos vermelhos, o netinho foi se abrigar no colo do avô. Ele sofrera uma enorme injustiça. O avô, com a sabedoria dos anos,contou ao neto um pouco de sua vida.
Eu mesmo, algumas vezes, senti ódio daqueles que me fizeram mal e não deram sinais de arrependimento. Mas o ódio corrói você, e não afeta seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.
Lutrei muitas vezes contra esse sentimento.
As lágrimas haviam secado nos olhos do neto e o avô continuou:
É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa ninguém. Vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando percebe que não houve intenção de ofender. Ele só luta quando é justo, na defesa dos direitos e na medida certa. Mas o outro lobo, é cheio de raiva.
Mesmo as pequenas coisas o fazem partir para o ataque. Ele briga com todos o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não consegue refletir porque, sua raiva é muita intensa..
Às vezes, é difícil conviver com esses dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou fixamente os olhos serenos do avô e perguntou, um tanto curioso:
Qual deles vence, vovô ?
E o avô respondeu :
Aquele que eu alimento mais frequentemente dentro de mim !


Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seatle, nove aprticipantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos. Ao sinal todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.
Uma das meninas com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse : -Pronto, agora vai sarar ! E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais...
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
“Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos...”


Dois amigos iam caminhando pelo deserto. A certa altura da viagem, começaram a discutir, e um amigo desferiu no outro uma bofetada. Entristecido, mas sem dizer nada, o que havia recebido o golpe escreveu na areia : “Meu melhor amigo deu-me uma bofetada.
Seguiam caminhando até que encontraram um lindo lago, onde decidiram se banhar. O amigo que havia recebido a bofetada começou a se afogar. O outro mais que depressa correu ao seu encontro e o salvou. Depois de se recuperar do susto, tomou uma pedar e nela escreveu : “Meu melhor amigo hoje salvou-me a vida.”
O amigo, que antes o havia agredido e agora o salvara, exclamou : - Quando te agredi, escreveste na areia e agora escreves numa pedra ! Por que ?
- Quando alguém nos machuca, devemos escrever na areia, onde os ventos do perdão poderão facilmente apagá-los; mas quando alguém nos faz algo de bom, devemos escrever em pedras, para que ninguém possa apagá-los.
Portanto aprendamos a escrever na areia as nossas feridas e em pedras, nossas alegrias.














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